Resenha: A revolução do carrasco - Eoin Colfer @galerarecord

Informações do livro:

Título: A revolução do carrasco

P.R.A.T.A #2

Título original: The Hangman's Revolution 

(W.A.R.P. #2)

Autor: Eoin Colfer

Editora: Galera Record

Páginas: 384

SKOOB | GOODREADS

Sinopse: O segundo volume da série Prata, do mesmo autor da saga Artemis Fowl. O jovem agente do FBI, Chevie Savano volta à Londres contemporânea após uma viagem pela era vitoriana e encontra as coisas bem diferentes. A Europa está sendo governada por um movimento fascista conhecido como Boxita, que controla todo o território através do terror e da intimidação. As memórias de Chevie retornam fragmentadas, e, na medida que ela aprende sobre o programa do professor Charles Smart, inventor da máquina do tempo, ele é morto pelo serviço secreto da polícia. Agora cabe a Chevie e ao amigo Riley salvar o mundo.

Leia também:

P.R.A.T.A #1 O assassino relutante - Eoin Colfer (Galera Record)

SEM SPOILER

Resenha: “A revolução do carrasco”, de Eoin Colfer, é o segundo volume – fantástico e ao mesmo tempo irônico – da série P.R.A.T.A, e assim com o primeiro volume, esse também se mostra muito intrigante, especialmente por conta de todas as intrigas e demais problemáticas apresentadas ao longo desse enredo.  E é claro que todos os personagens merecem destaque por conta das atuações planejadas e decisões bem sérias.

Chevie Savano continua sendo muito perspicaz, ainda mais diante de tudo que já passou, e é claro que isso valoriza muito sua personalidade. E é claro que ela é uma personagem bem dinâmica, especialmente por ser jovem e já ter vivenciado tantas coisas. Seus aprendizados dizem muito sobre quem ela é ou sobre quem pensa ser.

Me senti meio perdida em alguns eventos, mas acho que isso acontece até pegar o ritmo novamente do cenário. Mas afirmo com clareza, que outros foram descritos de forma sensacional. E só de saber que Londres está envolvida, tudo acaba se tornando ainda mais empolgante e intrigante demais. Não sei vocês, mas na minha opinião, esse lugar pode esconder coisas inimagináveis.

Alguns aspectos mudam, e no começo nem são tão compreendidos assim, ainda que as memórias de Chevie estejam sendo recuperadas lentamente. Mas é claro que existem mesmo muitas e muitas mudanças, afinal de contas, estamos falando do lado contemporâneo, então já era mesmo de se esperar tantas situações consideradas contraditórias.

Os outros personagens, como Riley e Garrick também ganham destaque novamente, assim como outros que possuem uma importância enorme – só lendo mesmo para saber. Mas não há um que não consiga demonstrar sua sagacidade por completo e isso é incrível. E é claro que o autor escreve brilhantemente, já que consegue fazer várias conexões e demonstrar que há muitas implicações envolvidas em todas as circunstâncias.

É complicado desenvolver uma resenha sem comentar algo que pode desencadear um spoiler, por mais que seja muito pequeno. Por isso, meus comentários, normalmente nesses casos, se resumem mais sobre minhas sensações diante da ambientação, dos personagens e de algumas atitudes. Acredito que não há forma melhor para atiçar a curiosidade daquele leitor que leu o primeiro volume e está procurando ler algo sinceros sobre a leitura, e não um simples resumo sobre os acontecimentos.

Com certeza, é uma leitura bem válida, assim como foi em “O assassino relutante” e os dois garantem momentos bem alucinantes. Compreende-se que a narrativa é proposital para provocar a curiosidade sobre o leitor, motivo pelo qual a leitura se torna ainda mais envolvente e ágil. Eoin Colfer escreve muito bem e seu texto é mais do que recomendado aos admiradores desse gênero literário.

Classificação SEL: 4/5