Filme: Wimbledon, O Jogo do Amor

Julho é reservado, no mundo do tênis, para o torneio de Wimbledon. Inspirada nesse clima tão legal do torneio britânico, resolvi indicar e escrever um pouco sobre O jogo do amor, essa comédia romântica que também mistura reviravoltas e superação no esporte.

We Heart It

O filme narra a história de Peter Colt (Paul Bettany), um ex-jogador de tênis que recebe um convite para disputar o torneio de Wimbledon, sediado em Londres, talvez o polo dos esportes ao vivo no Reino Unido. Peter é um jogador de 32 anos que construiu uma boa carreira no tênis profissional, mas, cansado dos jogos e já com a idade um pouco avançada para jogar, ele decide que logo após a disputa de Wimbledon dará aulas do esporte que pratica em um condomínio.

Entretanto, as coisas mudam quando se apaixona pela bela tenista norte-americana Lizzie Bradbury (Kirsten Dunst) — logo de cara, já se nota boa química entre o casal, o que é muito legal para o filme. No bom enredo, Lizzie é uma jogadora de muito talento e que é treinada pelo pai (Sam Neill) com rigor. Jovem e com grande futuro pela frente no esporte profissional, ela é uma das favoritas para vencer o torneio feminino na Inglaterra.

Após a ganhar a primeira partida, o até então desacreditado Peter, inspirado com o novo romance e que um dia chegou a figurar entre os 11 melhores jogadores do mundo, vai ganhando confiança no torneio e, na medida que as rodadas vão avançando, o novo amor de Lizzie vai sendo ovacionado com maior frequência pela mídia e público.

No começo da nova relação, eles tentam esconder o romance o máximo que podem, pois, o treinador de Lizzie não quer que ela se distraia e não perca o foco na competição. Mas a tenista percebe que isso está atrapalhando-a e a tempo tenta conciliar da melhor maneira possível a vida amorosa e carreira profissional.

Para realizar alguns movimentos do tênis e tentar deixar as cenas mais fiéis a realidade da melhor maneira possível, os protagonistas (Dunst e Bettany) precisaram de algumas aulas, pois não tinham muito contato com o esporte anteriormente.

Quem deu algumas aulas para os protagonistas foi o lendário tenista Pat Cash — campeão de Wimbledon em 1987. Mas é bem verdade que faltou mais algumas cenas de Dunst jogando tênis. Mesmo com todo apoio, parece que ela não se adaptou muito bem com o esporte da bolinha amarela.

Além da preocupação com os movimentos de tenista dos atores, Richard Loncraine, diretor do longa, tentou fazer com que o filme retratasse ao máximo o ambiente do torneio britânico. O diretor revelou que gastou metade do orçamento filmando poucos momentos no All England Lawn Tennis and Croquet Club, complexo que envolve o torneio. “Você não poderia fazer um filme sobre Wimbledon sem estar em Wimbledon, então é uma despesa necessária. Provavelmente, 65% do filme ocorre em torno de Wimbledon”, contou o diretor.

Além de retratar de maneira competente o ambiente de Wimbledon, é preciso ressaltar que a direção de arte da produção é muito bem conduzida. O filme apresenta boa fotografia e tem umas tomadas de Londres bem legais, valorizando as paisagens da capital britânica.

Apesar de o filme parecer um pouco previsível do começo ao fim, ele é uma boa dica para o gênero. E, aliado com o fantástico ambiente que Wimbledon propicia, o enredo e as boas performances dos atores faz nos envolvermos com a trama.

Enfim, se você curte histórias românticas e não necessariamente é fã de tênis, gostará do filme!

Distribuidora: Universal Pictures