Informações do livro:
Título: Orfã #8
Título original: Orphan Number 8
Título original: Orphan Number 8
Autor: Kin Van Alkemade
Editora: Fábrica 231
Páginas: 336
Editora: Fábrica 231
Páginas: 336
Sinopse: Em 1919, Rachel Rabinowitz e seu irmão são levados para um orfanato em Nova York, após perderem a mãe e serem abandonados pelo pai, fugitivo da polícia. Separada do irmão e mantida em quarentena após contrair uma doença, Rachel logo se torna cobaia da Dra. Mildred Solomon, que conduz uma série de pesquisas sobre tratamentos com raio X em crianças órfãs, e é submetida a experimentos de eficácia duvidosa e efeitos colaterais desconhecidos. Mais de três décadas depois, os caminhos de Rachel e da Dra. Solomon se cruzam novamente, desta vez no Lar Hebraico para Idosos, onde Mildred, agora uma senhora debilitada, está internada sob os cuidados da enfermeira lésbica Rachel. Inspirada pela história do avô, que cresceu num orfanato judaico em Manhattan, e em pesquisas realizadas nos arquivos do Museu Judaico, a autora construiu um romance histórico repleto de drama, tensão e questionamentos éticos.
Resenha: "Orfã #8" apresenta uma história incrível de superação e de como as mudanças são necessárias em nossa vida. A autora, Kin Van Alkemade, soube bem como explorar o enredo, ainda mais por ser um romance histórico com tantos elementos intrigantes e um tanto obscuros também. É mais complicado ainda por ser baseado em fatos reais, o que nos faz pensar como existem casos horrendos nesse mundo. Isso porque não é nem um pouco fácil imaginar por tudo que a protagonista vivencia.
Rachel Rabinowitz sofreu bastante em sua vida, mas o tempo pode ser considerado traiçoeiro, e quando ela menos espera consegue ter a oportunidade de acertar as contas com que lhe fez mal no passado. Felizmente, as pessoas diferem uma nas outras sobre suas escolhas, e é nesse ponto que a autora nos faz pensar em até que ponto a ética se faz presente, e como as consequências são importantes nesse contexto.
A moça trabalha em um lar para idosos e não poderia estar mais surpresa quando se depara com uma velha conhecida, Mildred Solomon. Inúmeras sensações passam pela cabeça de Rachel, mas nenhuma delas parece confiável. Na verdade, a surpresa é maior do que qualquer outra coisa, e demora um pouco para compreender tudo que está ocorrendo de fato.
Mas é por meio desse reencontro, que o leitor tem a oportunidade de conferir a fundo por tudo que Rachel passou em um orfanato, após perder sua família por completo. Infelizmente, ela passa por coisas bem duras e isso também inclui fazer parte de experimentos com raio X pela dra. Solomon, onde era tratada apenas como a orfã #8. Identificações assim são necessárias para distinguir todos os pacientes, algo bem esperado por sinal..
Para a época, não havia muito o que se fazer, mesmo porque os testes eram cheios de riscos e contratempos. Além disso, o que não faltou foram momentos de receio sobre o futuro, assim como situações de desentendimentos, encontros, perdas e também passar por um estado de violência verbal, o que pode ter feito com ela ficasse cada vez mais desmotivada sobre si mesma.
Essa é uma obra muito profunda e rica em informações intrigantes, ainda mais levando em consideração que as temáticas exploradas requerem muita atenção e objetividade. Ao mesmo tempo em que não podem faltar sentimentos, por mais que estes sejam tão complexos. Eu me surpreendi muito com o desenrolar dos acontecimentos, e ainda mais com as lembranças, e é o tipo de drama difícil de esquecer e até falar a respeito sem se emocionar.
Classificação SEL: 4/5
Rachel Rabinowitz sofreu bastante em sua vida, mas o tempo pode ser considerado traiçoeiro, e quando ela menos espera consegue ter a oportunidade de acertar as contas com que lhe fez mal no passado. Felizmente, as pessoas diferem uma nas outras sobre suas escolhas, e é nesse ponto que a autora nos faz pensar em até que ponto a ética se faz presente, e como as consequências são importantes nesse contexto.
A moça trabalha em um lar para idosos e não poderia estar mais surpresa quando se depara com uma velha conhecida, Mildred Solomon. Inúmeras sensações passam pela cabeça de Rachel, mas nenhuma delas parece confiável. Na verdade, a surpresa é maior do que qualquer outra coisa, e demora um pouco para compreender tudo que está ocorrendo de fato.
Mas é por meio desse reencontro, que o leitor tem a oportunidade de conferir a fundo por tudo que Rachel passou em um orfanato, após perder sua família por completo. Infelizmente, ela passa por coisas bem duras e isso também inclui fazer parte de experimentos com raio X pela dra. Solomon, onde era tratada apenas como a orfã #8. Identificações assim são necessárias para distinguir todos os pacientes, algo bem esperado por sinal..
Para a época, não havia muito o que se fazer, mesmo porque os testes eram cheios de riscos e contratempos. Além disso, o que não faltou foram momentos de receio sobre o futuro, assim como situações de desentendimentos, encontros, perdas e também passar por um estado de violência verbal, o que pode ter feito com ela ficasse cada vez mais desmotivada sobre si mesma.
Essa é uma obra muito profunda e rica em informações intrigantes, ainda mais levando em consideração que as temáticas exploradas requerem muita atenção e objetividade. Ao mesmo tempo em que não podem faltar sentimentos, por mais que estes sejam tão complexos. Eu me surpreendi muito com o desenrolar dos acontecimentos, e ainda mais com as lembranças, e é o tipo de drama difícil de esquecer e até falar a respeito sem se emocionar.
Classificação SEL: 4/5
Comentários
Sou tua amiga no Skoob e adoooooooro suas resenhas e seu blog. Continue assim!!
Beijão!!
Beijos