Resenha: O conde Sovina (Lordes imperfeitos), Moira Bianchi - Pitangus Editorial

 Sobre o livro:




Sinopse:  Ruby Bradley está longe de ser uma jovem comum. Apesar dos entraves da sociedade, ela consegue se envolver de alguma forma nos negócios da família – mesmo que a contragosto do pai e do irmão. Estar envolvida na loja de pianos, poder dar aulas de música e aguardar pela volta de seu prometido que está na guerra, esse é o limite que uma moça de família pode desejar sem ser taxada de desonrada. Evan O’Sullivan, o conde de Itsdale, é um homem com um passado difícil, que não se envolve nas graças das jovens londrinas, afinal ele precisa zelar por sua fortuna e título, e não tem tempo para tolices como namoricos. Até que ele coloca seus olhos em Ruby Bradley, e seus planos vão por água abaixo. A Pitangus Editorial inicia neste mês a publicação da série “Lordes Imperfeitos”, das autoras Lucy Dib e Moira Bianchi. O primeiro livro da série, “O conde Sovina”, foi escrito por Moira e vai nos levar a Londres do século XIX e nos fazer suspirar com um romance austeniano simplesmente encantador. Ruby não estava procurando um pretendente, ela já tinha um, a quilômetros e quilômetros de distância mar afora. Ela se contentava em ajudar o pai com a loja e de pianos e ministrar aulas como parte do acordo de venda dos instrumentos. Essa era uma pequena liberdade que Ruby agarrava com unhas e dentes. Mas sua vida muda quando o conde de Itsdale resolve lhe fazer uma proposta inusitada: ajuda-lo na tutoria de duas crianças francesas que passarão o verão em sua propriedade. Num primeiro momento Ruby resiste, afinal ela não é uma criada, que disparate. Mas obrigada pelo pai, ela vai entrar nesse acordo, e descobrir que afinal de contas o amor pode estar mais perto do que ela pensa – apesar desse conde ser extremamente mão de vaca e ela ter que virar-se com duas crianças sem nem um vintém. Um romance delicioso e delicado, que vai encantar o coração dos leitores, fazendo-os suspirar e torcer pela felicidade de Ruby a cada virar de páginas. Bailes glamorosos, Londres vitoriana, cartas de amor, intrigas, um cenário perfeito para os amantes de romance e de Jane Austen.

Resenha: Eu amo demais esse gênero literário, e não via a hora de iniciar a leitura desta série “Lordes imperfeitos”. 

Em uma parceria maravilhosa com a Pitangus Editorial, tive a honra de conhecer logo a história; o primeiro título: “O Conde Sovina”.

A personagem principal, Ruby Bradley, se destaca justamente por sua voz ativa e jovem. Isso que me chama ainda mais a atenção em todo o processo de apresentação dela. 

Digo por que a sociedade impõe uma postura diferente a que ela demonstra. Bem sabemos disso também né?!

Então é incrível mesmo poder acompanhar seu processo, seja de amadurecimento, por suas decisões, envolvimentos e até os receios mais íntimos.

A ambientação me motiva demais também. São tantos detalhes que nos fazem suspirar e querer saber mais a fundo sobre tudo. Por isso, digo mesmo que a narração está de parabéns!

O fato de Ruby também ter interesses profissionais torna tudo mais legal, legal mesmo ao ponto de querer se meter no que realmente interessa ao futuro dela. 

E ter essa noção é fascinante, em especial por sua representatividade feminina. Não é porque as pessoas fazem cara feia que a moça vai recuar; pelo contrário, se mostra ainda mais determinada.

Em toda essa ambientação carismática, somos apresentadas ao Evan O’Sullivan, conde de Itsdale. 

Confesso que gostei muito do fato de ele ser mais reservado, mas ao mesmo tempo não deixar de demonstrar o que realmente importa em sua vida.

Bom mesmo é poder seguir o relacionamento desde a atração inicial. E o leitor já se empolga demais com os planejamentos e até pelos encontros inesperados e todas as mudanças. 

E gente... ah, é demais poder ser surpreendido nessa história tão fascinante.

Eu realmente adorei o fato de ter a inclusão de crianças na trama, mesmo porque é uma alegria a mais em todo o desenvolvimento curioso.

Na verdade, deixou a aproximação do casal mais calma e delicada. Porém, não pensem que não existe intensidade, porque existe sim – e muita!

Os sentimentos carregam uma linha tênue, então a gente já fica apreensiva ao saber o que pode mesmo acontecer. Não deixa de ser lindo, porque torcemos demais por cada momento e suas surpresas.

Leitura bem leve e rápida, mas que vale a pena cada segundo. Recomendo muito cada página lida. 

Tem suas passagens clichês, e para quem já está habituado a este gênero sabe disso. Porém também inova em vários outros detalhes: só leiam para compreender bem!

Classificação: 4/5

Comentários

Moira Bianchi disse…
Obrigada! O conde que tem medo de gastar dinheiro é um querido! No meu blog já falei de clichés e tropes, porque amamos e quais são os 'necessários' *tsk,tsk* até tenho meus favoritos... pq todas temos, ne? Um nobre apaixonado, ai, ai! Bj