Sinopse: Uma história única e envolvente sobre dois jovens que devem enfrentar a eletricidade do primeiro amor em meio às sutilezas das classes sociais e dos problemas familiares. Sally Rooney é a voz da geração millennial. Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes – contudo, um deles está determinado a esconder a relação. Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado. O fenômeno literário da década. ― The Guardian
E o título não poderia ser mais
convincente, e só entendendo o enredo para conferir toda a plenitude dos dramas
focados.
Trata de uma trama que aborda
muito as dificuldades diante de um relacionamento tão intenso. Da mesma forma,
posso afirmar que a simplicidade no texto me comoveu muito. O fato é que é
incrível poder acompanhar essas passagens (e todas as vinculações) diante de
tantos problemas.
Conell e Marianne possuem um
ritmo diferente, mas ao mesmo tempo demonstram ter uma forte ligação, isso é
fato. Porém, a vida acontece e dentro dessa linha tênue, surgem oportunidades
diferentes para cada um, assim como receios, escolhas que podem mudar qualquer
coisa que tenha sido planejada anteriormente.
Confesso que fiquei ainda mais
encantada porque a história apresentou sua parte clichê sim, mas não seguiu
esse rumo. E essa foi mesmo uma jogada de mestre, por conta de toda a intensidade
desenvolvida.
As mudanças ao longo do tempo
também são essenciais no contexto, assim como o amadurecimento. E ah, o TEMPO..
ele de fato é extremamente assustador.
No caso de Conell e Marianne,
vemos as transformações desde a escola, passando pela universidade e o pós de
tudo isso.
A gente nunca vai poder ter esse
controle, entende?! Claramente, trabalha com um lado bem mais humanitário por
conta do psicológico de ambos os personagens centrais.
A exploração de um conceito
depressivo (e suas limitações) também é bem significativo, em especial diante
das temáticas acrescentadas. É bem interessante trilhar o caminho de
relacionamentos.
Escrever me deixa mais calma, e
falar sobre esse livro realmente me pareceu acolhedor. Aquele tipo de obra
sutil, que eu gostaria de recomendar para todos mesmo. Ai você até começa a se
questionar: o que seria mesmo o “normal”?! Teria uma definição exata e
correta?!
Não sei nem como explicar ao certo, mas só consigo afirmar mesmo que foi uma leitura (rápida) excelente e cheia de emoções. São os detalhes que nos dão toda a graça do livro, sem dúvida alguma!
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