Resenha: Amor(es) Verdadeiro(s), Taylor Jenkins Reid - Editora Paralela

 Sobre o livro:



Sinopse:  Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional "e viveram felizes para sempre", uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos? Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

Resenha: Livro delicioso, cativante, profundo e que me fez refletir muito sobre os sentimentos mais verdadeiros, suas consequências em toda uma vida trabalhada. Mas ai é que está: o que significa ser verdadeiro para você?

É mesmo impossível não se apaixonar pela escrita de Taylor Jenkins Reid e de como aborda uma temática intensa. Algumas passagens me deixaram estressadas com Emma...

Amor(es) verdadeiro(s) explora fortes conexões e é incrível perceber como a autora lida com todas as emoções. Uma obra sobre conflitos internos e uma protagonista que precisa se permitir, se reencontrar.

Emma e Jesse fizeram bons planos para aproveitar os momentos juntos, diferente do que as pessoas ao redor esperariam dos dois. 

Olhando por fora, algumas pessoas diriam que é um jeito empolgante demais. Porém a vida nem sempre segue o rumo que a gente deseja, infelizmente.

Quando percebemos o rumo dos episódios, é possível compreender também mais a respeito de Emma, e de como precisa ser forte. Porém as surpresas também surgem em momentos bem inesperados. Difícil pensar como reagir diante de tudo que ela vivencia.

De fato, achei mesmo que é bem corajosa, desde o começo. Suas escolhas a definem muito bem, então é fácil distinguir os aspectos que a orientam no processo de superação.

Então a vida acontece aos poucos, e é muito bom acompanhar a nova estrutura emocional da personagem. O que seria mesmo a felicidade? Será que é possível encontrar mais de uma vez na vida? Questionamentos como esse se destacam ao longo das páginas.

Tragédias a parte, a narrativa segue um fluxo muito leve e construtivo. O leitor capta bem todos detalhes que importam no decorrer dos acontecimentos. 

Confesso que fiquei meio receosa com certos acontecimentos, mas por fim, acredito que a mistura de emoções é intencional por parte da narração.

Classificação: 4/5

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