Sinopse: Em Se não fosse você, a autora #1 do New York Times Colleen Hoover fala sobre família, primeiro amor, luto e traição. Uma história emocionante que tocará os corações tanto de mães quanto de filhas. Edição limitada acompanhada de card + marcador. Morgan e Clara Grant são mãe e filha, e aparentemente não têm nada em comum. Morgan engravidou muito nova, com dezesseis anos, e está determinada a evitar que sua filha passe pelas mesmas dificuldades que enfrentou. Colocando sempre a família em primeiro plano, Morgan deixou os próprios sonhos de lado para dedicar-se à filha e ao marido. Clara, por sua vez, não quer seguir os passos da mãe – ela não consegue enxergar nada de espontâneo na personalidade de Morgan. No auge dos seus dezesseis anos, seu maior desejo é ir para a universidade estudar teatro, mesmo que os pais não incentivem a carreira. Com personalidades incompatíveis e objetivos divergentes, a convivência entre Morgan e Clara está cada dia mais insustentável. A única pessoa capaz de criar um ambiente de paz é Chris – marido de Morgan, pai de Clara, o porto seguro da família. Mas essa paz é quebrada após um trágico acidente que muda completamente a vida das duas. Enquanto Morgan luta para reconstruir tudo que desabou ao seu redor e encontra conforto na última pessoa que esperava, Clara só aumenta sua lista de rebeldias. Com o passar dos dias, novos segredos, ressentimentos e mal-entendidos fazem com que mãe e filha se afastem ainda mais... e a distância aumenta tanto ao ponto de uma reaproximação se tornar improvável. Depois de tanto tempo distantes e com muita coisa não dita, será que ainda há chances de que tudo fique bem? Em Se não fosse você, Colleen Hoover mais uma vez entrega aos leitores uma trama rica em desenvolvimento de personagens, fortes e complexas emoções e, principalmente, situações tão cruas quanto reais.
A trama é
fascinante demais, e aborda elementos maravilhosos no decorrer das páginas. Faz
com que o leitor reflita bastante a respeito do que realmente importa em
família e em todas as emoções que afloram.
Mãe e filha,
respectivamente Morgan e Clara, demonstram passar por momentos conflituosos e
estranhos. Cada uma explora o que há de mais diferente em ambas, com seus
dilemas mais íntimos.
Na verdade, o
que mais incomoda é a convivência das duas, e é claro que isso dificulta tudo.
Seria mais como um tipo de aceitação, mas no fim percebe-se mesmo que falta é
diálogo. A gente sabe que quando não há comunicação as coisas não fluem. E numa
relação assim, a amizade e o entendimento seria tão fundamental.
Responsabilidade
afetiva é algo bem marcante nesse cenário. Então, num primeiro momento, temos a
oportunidade de conferir a adolescência de Morgan e de como ela engravidou cedo
demais. De como mudou seus planos, se sentiu limitada e abdicou de certos
sonhos.
Morgan
descobriu a gravidez e casou com Chris. Simples assim – ou não! De tal forma, dezessete
anos depois, conhecemos Clara Grant. Suas interações seguem num estilo normal
de adolescente.
Não demora
muito para percebemos que mãe e filha não conversam muito, tanto que Clara
recorre a tia, Jenny (irmã de Morgan), quando precisa ouvir algum tipo de
conselho.
A narrativa é
alternada entre as duas, o que facilita e muito em nossa compreensão sobre o
que cada uma pensa, suas impressões, prioridades, julgamentos, e razões para
agir de determinada maneira e o que representam.
As verdades
que vão surgindo.. nossa, só posso dizer que a autora sempre sabe como nos
surpreender. É incrível, porque a gente tende a esperar algo, mas nunca
desvenda a real mesmo.
O que mais
chama a minha atenção na escrita da CoHo, é em como ela sabe lidar com os
sentimentos e explora eles de um modo que toca muito o leitor. Se torna pessoal
e nos envolve desde o começo. E eu amo entender esse tipo de aproximação: autor
x leitor x personagens.
Mais um livro que eu favoritei e que vou levar para sempre em meu coração. Título que eu terminei de ler e tenho vontade de gritar para todo mundo ler também. Vocês entendem esse tipo de sensação?
Comentários
bj
Abraços!
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