Resenha: Dama de cetim - Joanna Maitland, Cherish Books

Sobre o livro:




Sinopse: Um vestido de baile de renda de ouro desfiado. O maior Duque da regência de Londres. E a mulher moderna que conecta os dois. Quando a curadora Emma Stanley encontra um vestido antigo em um corredor interminável do museu, ela sente seu corpo pegar fogo ao tocá-lo. Mas ele se desfaz, deixando-a perdida e segurando os destroços de um vestido de baile da época da regência. A magia do vestido de renda dourada transporta Emma através dos séculos. Em que ano ela está? Onde ela está? Mais importante, quem é ela neste tempo estranho? À sua frente, um homem nu se levanta do banho. Ele a recebe. Ele sabe o nome dela. Ele a quer. Mas ele é perigoso – o maior libertino de Londres, o canalha que toda mulher deseja. Emma deve responder a ele? Será que ela voltará ao seu tempo? E, dadas as sombras ameaçadoras que rondam seu mundo moderno, é seguro voltar?


Resenha: Não é nenhum segredo de que sou apaixonada pelos romances históricos. Então, é claro que fiquei bem empolgada para iniciar a leitura de Dama de cetim, da autora Joanna Maitland. Melhor ainda por envolver viagens no tempo, e essa junção é o que vale a pena, e o que torna tudo ainda mais empolgante.

Emma é a protagonista que acaba se deparando com um vestido de cetim dourado - antigo  e danificado - no museu onde é curadora. Mal imaginaria que iria encontrar momentos desafiadores a partir disso. Ela começa a sentir sensações estranhas, difícil até de ela mesmo compreender pelo que está passando e em qual realidade está. 

Mas, por conta de seu comportamento (vendo e sentindo coisas), deixa bem claro que está gostando de toda a situação diferente. O que seria real? É diante dessa premissa que o leitor fica bem instigado para poder continuar a desvendar toda essa loucura tão intensa.

Um toque mágico a faz ser transportada para uma época antiga, bem mais do que poderia imaginar. Ela o vestiu diante de um impulso louco e descontrolado. Havia um misto de sedução no ar, juntamente com certos receios. E foi dessa forma, um tanto tenebrosa por conta de seus devaneios, que as coisas mudaram; o tempo e o espaço.

Emma acordou num lugar escuro. E na verdade, lá estava ela mesmo: séculos atrás do seu. Um passado diferente e um cenário totalmente curioso. O mais inesperado é que nesse local onde a moça acorda, estava um homem nu. E ele era um libertino, conhecido como um dos maiores de Londres.

O mais surreal é que ele conhecia Emma. Então questionamentos é o que não faltam mesmo. Cada página nos apresenta uma surpresa diferente e muitos momentos sexys. Parecia mesmo um sonho, mas aos poucos, ela vai se adaptando nessa nova realidade. E logo vamos descobrindo mais sobre Will também.

Emoções é o que não faltam diante de um cenário diferenciado e com personagens distintos e ao mesmo tempo ousados. Achei bem interessante o fato de a protagonista estar nos dois lugares. E claro que ela acaba duvidando de sua sanidade, como já era esperado. Quais os poderes reais daquele vestido?

Foi uma leitura bem divertida, afinal de contas. É quase como um conto de fadas, alternado entre passado e presente. E surpreendente também, porque não sabia mesmo o que esperar diante desse enredo. Sem contar que é uma história bem ágil. Eu consegui finalizar nesse final de semana mesmo.

Ah, em nota da autora: vale destacar que houve mesmo um vestido ao qual essa obra foi inspirada. Viagens no tempo são meu ponto fraco, então essa história realmente conquistou meu coração.

Classificação: 4/5

Comentários

Bianca Ribeiro disse…
Oi Fernanda!!

Eu ainda não li nenhum romance de época e ou histórico porque acho que ainda não chegou meu momento de me aventurar nessas coisas, nada do que eu vi até agora me chamou muito atenção. Gostei da sua indicação, vou anotar aqui pra quem sabe num futuro eu leia!
Yvens Castro disse…
Olá, Fernanda! Tudo bem?

Parabéns pela resenha, ficou muito boa e apesar de não ser um leitor assíduo do gênero, é uma boa oportunidade para me tirar da zona de conforto. Os últimos romances de época ou histórico que eu li foram os dois primeiros volumes de Outlander.
Abraços!!
Yvens Castro disse…
Olá, Fernanda! Tudo bem?

Parabéns pela resenha, ficou muito boa e apesar de não ser um leitor assíduo do gênero, é uma boa oportunidade para me tirar da zona de conforto. Os últimos romances de época ou histórico que eu li foram os dois primeiros volumes de Outlander.
Abraços!!
Ivi Campos disse…
Essa semana eu estava comentando que estou cheia de romances de época, mas ao ler sua resenha, já coloquei o livro na lista porque fiquei bem curiosa. Achei interessante a questão do vestido.
cris disse…
Oi!
Não conhecia esse livro, sou fã de romances históricos e de época também, achei interessante o enredo esse paralelo entre o passado e o presente, espero logo conferir. Um vestido, um romance e uma história por trás de tudo já estou roendo as unhas de curiosidade. Parabéns pela resenha, obrigado pela dica, bjs!
Carolina Trigo disse…
Oi!
Eu não conhecia esse livro, mas por ser romance de época, já fiquei receosa, pois não é um estilo que curto. Já viagem no tempo é algo que venho gostando cada vez mais, então fico um pouco confusa, rsrs.
Acho que não tem jeito ler essa sinopse e não pensar no livro da Carina Rissi, ou na série Outlander (apesar dela ter um pouco mais de ação).
Adorei a sua resenha.
Bjss

http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com/2021/02/resenha-limonov.html
Olá, tudo bem? Também sendo fã de romances históricos, CLARO, que será uma obra que adicionarei na minha listinha de desejados. Adorei a capa e todo seu contexto por trás, principalmente sobre a existência desse vestido, o que me deixou ainda mais curiosa em conhecê-lo. Amei a resenha!
Beijos
Renata Cezimbra disse…
Oi Fernanda, tudo bem?
Honestamente, quando li a sinopse do livro, e a própria resenha, não pude evitar comparações fortes com a série Perdida, da Carina Rissi. Mais precisamente com o primeiro livro, no qual a protagonista vive a mesma situação sem tirar nem por, só que com um celular ao invés de um vestido. Será que a Carina se inspirou nele ou foi o contrário?
Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky...
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