Resenha: Edith e a velha sentada - Lázaro Ramos, Editora Pallas

 Sobre o livro:




Sinopse: Edith é uma menina muito esperta. Mas gasta muito do seu tempo em casa, no computador. Ao escutar uma vizinha dizer pra sua mãe que ela tinha “uma velha sentada” em sua cabeça, ela fica muito preocupada e sai em busca de um autoconhecimento. Começa aí uma aventura.


Resenha: "Edith e a velha sentada", livro infantojuvenil, escrito por Lázaro Ramos e ilustrado por Edson Ikê, expõe uma trama empolgante demais sobre comportamentos e a busca pelas emoções, sobre o que importa ao nosso redor e principalmente sobre os aprendizados de alguém muito especial. 


Ao longo dessas páginas, o leitor conhece Edith, uma menina de nove anos, que não tinha nome de criança. Falta alguma coisa nessa pequena... não é curiosa, nem bagunceira nem nada do tipo. E é em sua rotina que percebemos uma garotinha viciada em televisão ou no computador. Só tinha olhos para essas telas, e nem olhava mais as pessoas no olho. 


A mãe, Dona Elenita, lhe dizia que ela deveria olhar mais o mundo ao seu redor, que deveria brincar. Uma pena que a mãe não conseguia lhe dar uma atenção maior, ainda mais por precisar trabalhar muito para ter o sustento da casa. De qualquer forma, a gente sabe que um abraço faz muita falta.


"Ela não conseguia mais usar o computador apenas em pequenos goles, de acordo com as necessidades. Já estava se afogando de tanto que nele mergulhava" Pg.05


Após escutar uma conversa, surgiu uma ideia fixa na cabeça da protagonista: a explicação para tudo seria porque havia uma velha sentada em sua cabeça. Será que tal afirmação fazia algum sentido? E se fosse verdade: que inconveniência tão presença, não é mesmo?! E é a partir disso, que se inicia a jornada de descobertas dessa protagonista única. A viagem é marcada por muito passos relevantes nesse contexto.


Que livro mais especial e necessário, especialmente para a interação com os sentimentos mais íntimos e sobre todos os seus sentidos e ideais. É sobre enfrentar os próprios medos e acreditar no seu potencial. Com certeza, é uma obra de reflexões importantes demais. Longe das telas, o que realmente importava ver e absorver?


" - Eu preciso dizer uma coisa: computador é legal, a internet é muito divertida e útil. Mas existe uma vida fora desse universo que eu quero experimentar. Já me decidi! Vou dosar o meu tempo diante do cérebro eletrônico e, ao mesmo tempo, vou esforçar-me para aproveitar a vida lá fora. Não vou exagerar nem com uma coisa nem com a outra. Quero estar incluída em todo lugar!" Pg.47


Classificação: 5/5

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