Resenha: Eu vou matar Maximillian Sheldon - Leonardo Brasiliense, Editora Coralina

 Sobre o livro:




Sinopse: Não existem vidas comuns: nem todo mundo pode ser Indiana Jones, mas o seu João ali da esquina é irrevogavelmente o sujeito de sua própria tragédia ou comédia, goste ou não. Estes dez contos exploram as singularidades cotidianas de maneira ora sutil, ora extremada, a depender de quem conta as histórias, o que revela bastante sobre os narradores e, na medida da identificação ou da rejeição, sobre o leitor.


Resenha: "Eu vou matar Maximillian Sheldon" do autor nacional Leonardo Brasiliense, apresenta uma obra intrigante e curiosa diante de dez textos que exploram algumas passagens reflexivas demais diante dos contextos e ambientações compreendidas. O título é publicada pela Editora Coralina, e vale ressaltar que o autor é vencedor do prêmio Jabuti e Minuano.

É bem interessante o modo como o autor trabalha com as palavras, de modo a ter algum tipo de identificação com a nossa própria realidade. E de fato, são sentimentos reais explorados nessas páginas, e quanto a isso não há dúvida alguma, só lendo para compreender bem.


São histórias diversificadas baseadas no cotidiano, em sensações e nos comportamentos também. E os personagens são retratados de forma casual e ao mesmo tempo bem diferente. São compreensões cercadas por revelações, deixando a leitura ainda mais marcante. Foi uma ótima experiência literária, mesmo porque não sabia mesmo o que esperar dessa escrita.

Acredito que um dos objetivos é fazer com que o leitor sinta com clareza todas as cenas, e que também tenha interesse em saber mais a respeito. E é justamente por isso que a gente, como leitor, tende a desejar um pouco mais de desenvolvimento durante essas páginas. Como é de se imaginar sendo contos, acredito que isso seja totalmente intencional.

É, com certeza, uma leitura extremamente rápida e bem aproveitada!

"Ele fecha os olhos e imagina uma moça pousando a mão delicada em seu ombro e dizendo que sim, é possível, sempre, recomeçar." Pg.53

“Nunca me imaginei procurando um detetive particular. Tem coisas que definitivamente são para os outros, até o dia em que você é o outro” Pg.117

Classificação: 4/5

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