Sinopse: Produzidos às vésperas da Segunda Guerra Mundial, enquanto Jean-Paul Sartre assistia ao colapso do mundo que conhecia, os cinco contos de O muro são algumas das melhores representações literárias do pensamento existencialista do escritor e filósofo francês. Dando título ao livro, a primeira história nos põe ao lado de três prisioneiros à beira da execução. Somos, então, confrontados com os sentimentos, reflexões e inquietações dos confinados. As outras narrativas, sem jamais abandonar uma profunda ironia, seguem nos empurrando a situações-limite do corpo e da alma para refletir sobre questões como liberdade, subjetividade, propósito, finitude e os paradoxos da existência.
Resenha: "O muro" de Jean-Paul Sartre, faz parte da Coleção Clássicos de ouro, pela Editora Nova Fronteira. A obra é composta por cinco contos e todos eles se mostram perspicazes demais e repletos de confrontos aos olhos do leitor.
Na verdade, o que mais chama a atenção nessas narrativas é a forma como o autor expõe os sentimentos e todas as emoções "existencialistas" que rodeiam os episódios compreendidos. Há muito a ser revelado em textos curtos e diretos demais em toda a sua filosofia. Por isso, vale dizer que é justamente isso que define tanto esse título.
É incrível como questões envolvendo a humanidade são exploradas, especialmente levando em consideração os anseios e receios em cada aspecto. Isso envolve dilemas bem reflexivos a respeito da vida em si, desde seu começo até seu fim.
Entre algumas referências faceis de entender, as cenas são carregadas de aflição, especialmente sobre a morte e tudo que acarreta. Surgem questionamentos sobre escolhas feitas, sobre liberdade, convivência em um relacionamento e tantos outros pensamentos em suas intensidades significantes.
É sobre abranger o muro e todo o seu conteúdo exposto. Mais uma obra que é capaz de nos tirar de nossa zona de conforto, e digo isso justamente pela minha própria experiência.
Classificação: 4/5
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