Resenha: As mentiras que nos unem - Emily Giffin, Editora Arqueiro

 Sobre o livro:




Sinopse: Autora best-seller do The New York Times com mais de 11 milhões de livros vendidos. "Emily tem uma habilidade única para capturar a complexidade das emoções humanas enquanto narra uma história arrebatadora." – The Washington Post Uma encantadora e emocionante história sobre a nossa eterna busca pelo amor e pela verdade. Decidida a se tornar jornalista, Cecily Gardner se mudou para Nova York. Quatro anos depois, prestes a fazer 30 anos e sem perspectivas, ela se vê num bar, questionando se algum dia sua carreira vai deslanchar e se terminar com o namorado foi realmente uma boa ideia. No momento em que vai ligar para ele, um homem se senta ao seu lado e a impede. Grant é engraçado e atraente e os dois logo sentem uma conexão arrebatadora, que Cecily nunca teve com ninguém antes. Pela primeira vez, ela decide seguir o coração em vez da razão e mergulhar de cabeça no novo relacionamento. Poucos meses depois, no dia 11 de setembro de 2001, as torres do World Trade Center são atingidas e, no meio do caos, Grant desaparece. Cecily começa a procurá-lo, mas acaba descobrindo que não é a única pessoa que está atrás de Grant. Ela decide investigar a fundo, mas as perguntas não param de surgir: será que Cecily conhece Grant de verdade? É possível amar uma pessoa que não é quem você achava que era?

Resenha: Já conhecia a escrita de Emily Giffin, por meio de outros livros que li dela, sendo Laços inseparáveis, Uma prova de amor e Primeiro e único. Então é claro que a empolgação era grande diante da leitura de "As mentiras que nos unem", publicado recentemente pela Editora Arqueiro.

Cecily Gardner está num momento da vida em que se sente perdida, mas é extremamente compreensível diante suas experiências vivenciadas. Até que conhece Grant num bar. Esse momento foi incrível para ambos, ainda mais pelos sentimentos compartilhados nessa ocasião.

"- Eu sou uma caixinha de surpresas. E você parece estar precisando."

A protagonista decide arriscar, levando a crer que seu coração estava tomando a melhor decisão. Porém, Grant acaba sumindo após os eventos do dia 11 de setembro. Sobre isso: é muito marcante captar um ponto de vista dessa tragédia, pelo menos da forma como foi retratado.

E aos poucos, Cecily vai descobrindo coisas a respeito dele, coisas que nunca poderia imaginar que fossem verdade. O fato é que a partir disso, acontecem várias revelações, deixando seus pensamentos ainda mais perdidos.

O inesperado lhe vem à tona, e seu caminho vai se tornando ainda mais conflituoso por conta das mentiras descobertas. Por isso, existem muitas incertezas, e só lendo para compreender bem todo esse processo. 

Durante a leitura, é óbvio que o leitor tende a ficar pensando e questionando bastante sobre o rumo dessa história e também por conta de todas as mudanças que ocorrem. De qualquer modo, o desfecho tem uma passagem digna, então vale muito a pena acompanhar as situações.

"Na foto, ele está sorrindo num bar e erguendo um copo de shot. A palavra DESAPARECIDO está escrita à mão em maiúsculas abaixo da imagem, juntamente com seu nome completo e idade. GRANT SMITH, 30."

A narrativa em toda a sua sensibilidade, é um dos pontos essenciais e que envolvem tanto o leitor nesse enredo dramático. É um livro cercado por emoções diante de todas as expressões compreendidas. Claro que acaba surpreendendo pelas conexões, bem como todas as reviravoltas que tornam a leitura ainda mais instigante.

Classificação: 5/5

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