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Sinopse: Em uma sociedade onde os mais ricos possuem acesso desigual à tecnologia, Frank, um homem medíocre, procura mudar sua vida ao entrar para uma seita que incentiva intervenções genéticas para evoluir a espécie humana. Em sua busca por uma evolução biológica e pessoal, ele irá se deparar com uma série de encontros inusitados e diálogos únicos, sempre procurando responder à questão: até que ponto a tecnologia pode melhorar o ser humano?
Resenha: "Evolução 2.0: O super-homem", ao autor nacional George Luiz, explora uma ficção científica completa e inteligente diante de todos os elementos trabalhados.
A tecnologia é o ponto central do enredo, onde há situações em que é preciso ponderar até que ponto ela é benéfica na vida das pessoas, e quais são os diferenciais a serem situados. E claro que diante disso, surgem outras questões e que acabam envolvendo desde a desigualdade social até a religião.
Nessa premissa, Frank é o protagonista que segue em busca de melhorias. Diante de suas inseguranças e insatisfações, ele vai até uma seita que tem como principal objetivo incentivar a evolução humana por meio de genética.
Poder é colocado em prova por meio de métodos e ações cercados por consequências duvidosas, conflitantes e ainda mais questionadoras. De fato, seu caminho vai ser cercado por muitas provações e impactos marcantes.
O texto permite que o leitor tire suas próprias conclusões a respeito dos assuntos tratados, mas acima de tudo consegue fazer conexões claras por todas as atitudes descritas. Os diálogos são habilidosos, tornando a comunicação ainda mais rica e objetiva. É extremamente relevante, justo por conta das mensagens proporcionadas no decorrer desta leitura.
O texto permite que o leitor tire suas próprias conclusões a respeito dos assuntos tratados, mas acima de tudo consegue fazer conexões claras por todas as atitudes descritas. Os diálogos são habilidosos, tornando a comunicação ainda mais rica e objetiva. É extremamente relevante, justo por conta das mensagens proporcionadas no decorrer desta leitura.
"Para mim, as redes sociais são como uma vitrine de uma loja comercial: você expõe aquilo que possui de melhor, expõe somente aquilo que quer. A pessoa escolhe como será vista. Isso não acontece no mundo real."
Sabe aquele vício pelo celular; redes sociais e a constante vontade de estar "on line"? Então, esse é um dos tópicos que merecem um desdobramento nesse meio. Além do fato de sempre ter aquela busca da perfeição que a tecnologia promete, indepedente dos valores ou recursos impostos.
Essa é uma obra cercada por críticas sociais, e pelo gênero já é mesmo de se esperar isso. Porém, o modo como o autor trabalha com essas abordagens deixa tudo mais interessante e com abertura para bons debates.
Classificação: 5/5
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