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Sinopse: O primeiro passo para ter um encontro é não ficar com o melhor amigo do seu irmão. E, na teoria, essa deveria ser uma tarefa simples. Após anos evitando a perda de uma parte essencial de si, tudo o que Sabrina Gouveia quer é recomeçar, mesmo que isso envolva um tal irmão mais velho que sequer olha na sua cara, um apartamento na orla da praia e os amigos com cheiro de mar que a vida no litoral implica – o que a apavora mais do que o esperado. Tudo isso com a especial contribuição de Ricardo Soares. Surfista, com um sorriso bonito e apaixonado pelo próprio trabalho, ele seria o sonho de qualquer pessoa que o visse pegando ondas tão altas quanto qualquer outro na praia de Maresias. Só não o de Sabrina. Talvez haja teorias que não possam mesmo ser comprovadas na prática e o encontro de Ricardo e Sabrina seja a onda final de uma maré de aventuras a serem desbravadas nessa nova vida.
Resenha: Como (não) ter um encontro, é uma obra nacional, escrifa por Cora Menestrelli, com publicação por Qualis Editora.
Sabrina Gouveia e Ricardo Soares se beijaram num banheiro de uma festa. Não demorou muito para ela descobrir que ele é o melhor amigo de seu irmão, Isac.
Ela passou seis anos no Canadá. Agora que está de volta, vai morar com o irmão. E é justamente por conta disso que vai passar a conviver muito com Ricardo, que além de amigo, também é vizinho de Isac.
Sabe qual o problema disso? Aparentemente, eles se odeiam, e nem parece que, em algum momento, houve aquele beijo inicial.
O fato é que eles vão passar muito tempo juntos, bem mais do que poderiam imaginar. E diante de algumas ações, começam a perceber sentimentos fortes demais para ignorar.
É incrível acompanhar essa relação, justamente por ter tanto respeito e carinho envolvido. Um processo que faz com que os dois tenham seus próprios ensinamentos e uma conexão única também.
Esse é um romance envolvente demais, em especial ao apresentar um casal incrível diante de tantas emoções compartilhadas.
Há também boas reflexões nesse enredo, o que garante episódios bem especiais e marcantes. Não há como negar que a caminhada dos personagens é bem inspiradora.
A narrativa é bem dinâmica e por isso a leitura se torna tão habilidosa. Claro que as cenas divertidas também deixam a história ainda mais leve e carismática.
Um bom clichê, aliado a muita representatividade, para ler em algumas horas ou apenas um dia mesmo. Difícil é não se apaixonar por personagens em uma trama tão real como essa.
Classificação: 4/5
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