Resenha: Orgulho e preconceito - Jane Austen, Editora Novo Século

 Sobre o livro:




Sinopse: Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vã. O orgulho relaciona-se mais com a nossa opinião de nós mesmos; a vaidade, com o que gostaríamos que os outros pensassem de nós.” Neste romance encantador de Jane Austen, lançado em 1813, a autora explora o limiar entre o orgulho e a vaidade, o amor e o interesse. De dentro de uma família relativamente menos abastada da sociedade inglesa do século XIX, acompanhamos todos os dramas e os embates das irmãs Bennet quando o amor não é compatível com a classe social. “A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam muitas vezes usadas como sinônimos.” Elizabeth e Jane, as irmãs mais velhas, diferenciam-se de suas outras três irmãs, bem como de boa parte do resto da sociedade em que vivem, por nutrirem uma vontade de casar com homens os quais amem de verdade. A saga em prol disso também se torna, em certa medida, a saga da mulher em busca de seu direito de escolha e do seu direito de viver como e com quem bem entender. Com fitilho de cetim e ilustrações originais de Hugh Thomson, da famosa edição pavão de 1894, esta edição promete transportar o leitor para a alta sociedade inglesa do início do XIX, aguçando sua imaginação de modo inigualável.


Resenha: "Orgulho e preconceito" é uma obra atemporal e igualmente perspicaz, muito difícil de esquecer para quem já teve a oportunidade de lê-lo, justamente por apresentar uma história com personagens tão marcantes. 

Um romance de época  que já foi adaptado para o cinema, possui várias edições e é conhecido mundialmente por todo seu encanto e claro, por Elizabeth  Bennet e Sr. Darcy. 

Não há dúvidas de que Elizabeth sempre esteve frente ao seu tempo e que suas opiniões fortes e personalidade persistente a tornam tão incrível. Ela é a que mais se destaca, dentre as irmãs Bennet.

Assim, o clássico da romancista Jane Austen, que ultrapassa gerações e gerações, recebe agora essa edição impecável pela Editora Novo Século / Pandorga. É, portanto, uma homenagem visual que consegue refletir bem toda a sensibilidade desse enredo.

Um livro carregado de sentimentos, envolto por reflexões ao amor e sua dualidade, que permeia desafios e também compreende a respeito de classe social e todas as suas complexidades e demais restrições situadas, por conta da época.

Os salões da alta sociedade inglesa ganham perspectivas diferentes e cheias de empolgação, mesmo em uma era passada, indo para o século XIX.

Beleza e profundidade se unem em uma trama única. Diz muito a respeito de percepções pessoais, condições femininas perante a sociedade, preconceito, questionamentos, poder, comportamentos, dramas, reviravoltas, direitos e escolhas.

Com capa dura, pintura trilateral que abrange a essência da era regencial, fitilho e ilustrações internas por Hugh Thomson, essa edição merece mesmo um lugar especial demais na estante dos leitores. Na minha, pelo menos, já tem o seu espaço garantido.

Por aqui, uma releitura maravilhosa!

Classificação: 5/5

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