Resenha: O horizonte mora em um dia cinza

 Sobre o livro:





Sinopse: E se a superação da dor levar mais tempo que o esperado? Afinal, cada um tem seu próprio tempo de prantear. Ayla Vasconcellos está em meio ao processo de esperar que as feridas se tornem cicatrizes quando, inesperadamente, ocorre o esbarrão. Os óculos voando outra vez. Seria apenas coincidência o fato de Joon Hyuk, aquele coreano de olhos angulares e voz melodiosa, estar ali à sua frente, naquele exato segundo, numa universidade na Coreia do Sul? Ou algo mais profundo aguardava aqueles dois jovens que pertenciam a culturas tão distintas e que, no entanto, pareciam dividir as mesmas dores e as mesmas esperanças?


Resenha: 

Às vezes, superar a dor parece uma tarefa impossível, especialmente quando o coração ainda sente o peso das perdas e dos desencontros da vida. 

O horizonte mora em um dia cinza, de Tatielle Katluryn, nos leva por uma jornada de reconstrução emocional, ambientada no cenário único de uma universidade na Coreia do Sul. 

Ayla Vasconcellos, uma jovem brasileira, se vê tentando transformar suas feridas em cicatrizes quando o acaso — ou seria o destino? — a faz cruzar caminhos com Joon Hyuk, um estudante coreano com olhos marcantes e uma voz que transborda serenidade.

Esse encontro inesperado vai além do choque de culturas. Ele une dois jovens que, apesar de virem de mundos tão diferentes, compartilham as mesmas dores e uma centelha de esperança que ainda teima em brilhar. 

A escrita de Tatielle envolve o leitor em diálogos sinceros e momentos cheios de sensibilidade, ao mesmo tempo em que nos transporta para um ambiente rico em detalhes, onde o respeito e a empatia se tornam a base de um vínculo especial.

Com uma narrativa que equilibra leveza e profundidade, a autora questiona como enfrentamos as nossas cicatrizes. Será que o tempo cura tudo? 

Ou é preciso encontrar a pessoa certa para compartilhar o peso das tempestades? Em Ayla e Joon Hyuk, enxergamos os conflitos universais de quem busca recomeçar: a culpa que insiste em ficar, a saudade que ecoa e o desejo de um futuro onde o cinza possa dar lugar ao azul.

E você? Acredita que encontros podem ser capazes de mudar nossa perspectiva sobre a dor? Que tal embarcar nessa história e descobrir se o amor pode mesmo florescer nos dias mais nublados?

 
Classificação: 5/5

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