Sinopse: O autor mais vendido do novo quadrinho italiano volta em uma nova história, na qual realidade e fantasia se combinam nas memórias de sua própria família, criando um conto belo e inesquecível. Quando o último pedaço da sua infância vai embora, Zerocalcare acaba descobrindo coisas sobre a sua família que ele nem imaginava. Ele fica dividido entre o conforto da inocência juvenil e a sensação de estar cada vez mais preso às pressões da sociedade. Antes de entender para onde está indo, ele precisa descobrir de onde veio de verdade. A história mescla momentos reais com elementos de ficção.
Imagine abrir uma HQ que mais parece um diário íntimo de memórias, sonhos e monstros interiores, pois é exatamente isso que você encontra em Esqueça O Meu Nome. Aqui, o autor mescla com destreza o real e o fantástico, em uma narrativa onde o tempo da infância vai deslizando para aquela estranha zona da vida adulta em que você se pergunta “Quem sou eu, de onde venho?”.
Em meio à dor da perda, a partida da avó, e à descoberta de uma vida familiar que ele nem sabia existir, somos convidados a acompanhar uma viagem que vai além da geografia física: é uma viagem ao inconsciente, ao passado, ao que foi enterrado e ao que insiste em emergir.
Desde o primeiro capítulo, percebi o traço visceral de Zerocalcare: linhas que tremem, cores que gritam, ou que sussurram memórias que não cabem em palavras comuns. A capa já dá o tom: criaturas sombrias, silhuetas que parecem saídas de um pesadelo, e dois protagonistas: um rapaz e uma menina, talvez reflexos um do outro, correndo pelo limiar entre o que foi e o que está se tornando. A história se abre com a despedida da avó, e logo o autor nos arrasta para a casa dela, para pertences esquecidos, para fotografias antigas, para sombras que se mexem e contam segredos que estavam enterrados.
Por que você tem mesmo que ler essa obra?
🔹 Primeiro, porque mensagem de identidade: ver alguém lutando para rememorar de onde vem é universal, e aqui ganha forma em quadrinhos, o que torna a conexão ainda mais forte.
🔹 Segundo, porque a combinação de realismo e fantasia é habilidosa: a família, o bairro, as pressões sociais, a culpa, a nostalgia, e de repente, raposas que aparecem, sombras que se movimentam. Essa mistura torna a leitura rica, inesperada, quase hipnótica.
🔹 Terceiro, porque o desenho importa: quem ama HQs como arte gráfica e narrativa simultânea vai se encantar em ver como Zerocalcare brinca com o tempo, com o espaço, com os silêncios.
🔹 Quarto, porque se você está em uma fase de questionamento, “o que eu faço com a minha infância”, “como lido com o legado da minha família”, “será que escolhi ou fui empurrado para isso?”, então, este livro vai te eletrizar de forma inesperada.
🔹 E quinto: porque estar disponível aqui no Brasil, no português, em capa dura, em edição especial, significa que essa história não ficou só na Itália, é para você ler, marcar e compartilhar.
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Agora, pare um instante e pense: qual parte da sua história familiar você deixaria de lado se tivesse que revê-la hoje? Se você se interessou pela obra, será que está pronto para encarar o que vem junto com ela? 🤔
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