Resenha: Antes que o café esfrie 3: A morte não precisa ser o fim da vida - Toshikazu Kawaguchi, Editora Valentina

 Sobre o livro:



Sinopse: “Com cada história se aprende o significado do tempo, o tempo perdido, o tempo soberano, a falta de tempo, o tempo que não deu tempo, o tempo que passou e não volta mais, o tempo do que ainda está por vir...” Aos pés do Monte Hakodate, no norte do Japão, bem no meio de uma ladeira, existe um estabelecimento – assim como o Funiculì Funiculà de Tóquio – onde, apesar das irritantes regras, é possível viajar no tempo. No Café Donna Donna, vamos reencontrar Nagare e Kazu, e conhecer sua adorável filha Sachi, de sete anos. Em Antes que o Café Esfrie 3 – a morte não precisa ser o fim da vida, conheceremos quatro pessoas que precisam viver essa experiência. Nesta pungente e acolhedora continuação, além de novos e encantadores personagens, seremos apresentados a um enigmático livro: O que você faria hoje se o mundo acabasse amanhã?: 100 perguntas. Para que viajar no tempo se o presente não muda? Essa, seguirá martelando a cabeça dos leitores.


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Resenha: Mais uma experiência de leitura incrível ao finalizar a obra "Antes que o café esfrie 3: A morte não precisa ser o fim da vida", de Toshikazu Kawaguchi (Editora Valentina).

Quem já leu os títulos anteriores, sabe o quanto esses livros carregam histórias, personagens e emoções significativas. Não seria diferente com mais esse volume, em especial ao explorar tantas reflexões intensas, acolhedoras, íntimas e especiais demais.

Tudo gira em volta do tempo e de como este é responsável por escolhas, conexões, aprendizados, recomeços e mais experiências vivenciadas ao longo da vida. 

Não há dúvidas de que essa é uma narrativa expressiva e sensível em todos os aspectos abordados.

Uma urgência emocionante e necessária pelas memórias, por pessoas, lembranças que refletem muitos sentimentos distintos. Tais complexidades humanas situadas nessas histórias refletem bem todas as mensagens contidas.

Poder reencontrar nomes tão conhecidos é um dos destaques desse enredo. Porém, vale dar ênfase em novos personagens que também se tornam tão cativantes quanto os anteriores. Tal introdução proporciona bons momentos e cenas únicas e igualmente intrigantes.

Poder viajar no tempo é algo tão empolgante, ao mesmo tempo em que é uma ação envolta por muitos questionamentos, dúvidas, despedidas, anseios, perspectivas e mais sensações contagiantes.

E claro que o cenário garante com que o desenvolvimento se torne ainda mais cativante. Apesar de todas as regras que permeiam o café Donna Donna, é muito interessante acompanhar a trama e as figuras que seguem.

Classificação: 5/5

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