Sinopse: Terceiro livro da série que inspirou Você, da Netflix. Joe Goldberg está cansado de cidades grandes. Cansado da sujeira, da falsidade e de sua ex, Love. Agora, tudo que ele quer é ficar perto da natureza e das coisas simples da vida em uma ilha pitoresca perto de Seattle. Pela primeira vez em muito tempo, Joe finalmente consegue respirar. Mexendo os pauzinhos, ele arranja um cargo como voluntário em uma biblioteca local. Afinal, se tem uma coisa de que ele entende são livros. É lá que Joe a conhece: Mary Kay DiMarco. Bibliotecária. Gentil. Sexy. Mas Joe não quer se aproximar muito, não quer ficar obcecado... Sua intenção é conquistá-la à moda antiga, sendo um cavalheiro, um amigo, alguém em quem ela pode confiar. Talvez assim, com o tempo, eles possam curar suas feridas e finalmente ter um "felizes para sempre" naquela ilha pacata. Só há um problema. Mary Kay já tem uma vida. Tem uma filha. Tem amigos. Ela é... uma mulher ocupada. Mas Joe sabe que o amor verdadeiro não acontece do dia para a noite. Ele já se ajeitou e está pronto para ser um homem bom. Agora, tudo que precisa fazer é convencer Mary Kay, com o incentivo certo e um empurrãozinho, a se livrar dos empecilhos e abrir um espaço para ele em sua vida.
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Corpos ocultos - Caroline Kepnes (Editora Rocco)
Resenha: E chegamos ao terceiro livro da série, ao qual inspirou "Você", pel,a Netflix. Porém, para quem assim como eu, assistiu até a terceira temporada antes de ler: essa obra não tem nada a ver com a história. E mesmo assim, vale a pena conferir também.
De qualquer maneira, precisamos falar sobre Joe Goldberg...
Ele não mudou muito, na verdade, tenta passar a impressão ao leitor de que está mudando e que segue tentando. Só que, lá no fundo, perdido entre suas tantas justificativas, está se sentindo cada vez mais incontrolável.por conta de sua obsesão, mesmo que negue seu instinto.
Ele tenta colocar na sua cabeça que pode se tornar melhor, mas suas ações vão provando o contrário. De qualquer maneira, a escrita de Caroline Kepnes é tão viciante que é impossível não se envolver por cada detalhe de Joe, de todos os personagens e do rumo que essa história vai tomando.
Não há mais espaço para Love, e isso abre caminho para novos sentimentos, é claro. Suas emoções são tão confusas, mas ele argumenta muito consigo mesmo sobre o quanto pode ser uma pessoa melhor que quase convence a respeito disso - eu disse quase, né?!
Dessa vez, vai para outra ambientação, mas novamente se vê cercado pelos livros, e isso é sempre muito interessante. E é assim que seu caminho se cruza ao de Mary Kay, a biblotecária.
Dessa vez, vai para outra ambientação, mas novamente se vê cercado pelos livros, e isso é sempre muito interessante. E é assim que seu caminho se cruza ao de Mary Kay, a biblotecária.
Joe sempre rodeado por seus questionamentos sobre alma gêmea, amor em sua idealização mais profunda e eloquente. Ele até tenta trilhar caminhos diferentes, mas parecem surgir obstáculos em seu percurso ao relacionamento perfeito. E por isso, sabe que precisa se livrar do que considera ser um "problema".
Joe não consegue entender que as pessoas já tem uma vida antes de ele aparecer, como no caso de Mary Kay. Um personagem com muitas expectativas e emoções difíceis de entender, o que faz com que, nós, leitores também tenham esse mesmo sentimento.
A leitura acaba se tornando interessante justamente pela compreensão de até onde alguém com um trnastorno como o dele, pode chegar.
Classificação: 4/5
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